quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Estréia

Hoje estréia o filme O Caçador de Pipas, do diretor Marc Froster, inspirado no best seller, de mesmo nome, do autor afegão Khaled Hosseini.
O filme é extremamente pesado e triste. Dá vontade de chorar várias vezes. (ok, estamos num período meio conturbado, mas mesmo assim é triste) – e dizem que o livro é mais ainda!!!
A direção de arte e a fotografia são impecáveis, com destaque para o figurino. As locações são ótimas também. O elenco é tocante. O personagem de Amir, quando adulto, passa muita mensagem só com o olhar. As cenas das pipas são bacanas e a mistura do inglês com o dari (uma das duas principais línguas do Afeganistão) dá um toque diferente.
A qualidade da direção é compatível com os outros dele que assisti e gostei muito: Mais estranho que a ficção e Em busca da Terra do Nunca.
Quanto ao roteiro, fugindo da comparação com o livro – até porque eu não li – e entendendo que são mídias totalmente diferentes e impossíveis de fazer comparação, acho que foi bem feito. Contou a história de maneira tocante. Apesar de achar que o final ficou meio “amontoado”. Tipo, muitos acontecimentos apressados pra explicar o final. Não sei se foi só uma sensação, mas parece que o filme anda mais lento e no fim acelera.
Pra mim ficou uma pergunta: Será que há um jeito de ser bom de novo? – essa frase é dita para Amir, quando ele tem que tomar uma decisão importante. O longa fala de culpa, covardia, amizade, arrependimento, cura, perdão, entrega. Tudo isso num cenário de guerra e conflito, num Afeganistão antes e depois dos Talibãs.

Um comentário:

Alessandra disse...

Já li. Achei o livro superestimado, mas bom. História bem escrita, criativa e tu logo vê que poderá ser transformado em novela. Verei o filme, pra conferir.