segunda-feira, 26 de novembro de 2007

domingo, 18 de novembro de 2007

Tim Burton no País das Maravilhas


Que boa notícia! Tim Burton, o mestre da bizarrice, fechou contrato com a Disney pra produzir uma animação de... Alice no País das Maravilhas!

Dá pra imaginar o alucinógeno que vai ser o tal do desenho? Se Burton fez o que fez com A Fantástica Fábrica de Chocolate, só nos resta esperar ansiosamente pela versão em 3D da história de Lewis Carroll. Já estou roendo os dedos de vontade!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

MSN 1

©amila diz:
muito ocupadas?
Gabi diz:
aham
Gabi diz:
mas vão falando e quando der eu respondo
©amila diz:
deixa
©amila diz:
era pra ver se rolava algo sobre algum filme
Gabi diz:
ah no way
Leticia diz:
ah
Gabi diz:
sabe quem nos le em portugal?
Leticia diz:
tô aqui
Gabi diz:
ana pan!
©amila diz:
aeee
©amila diz:
vcs viram a foto dela com o ALMODOVAR?
Gabi diz:
ahammmmmm
Leticia diz:
hein?
Gabi diz:
incríveeeeeeeeel
Leticia diz:
que foto, por dios?
©amila diz:
perai
©amila diz:
essa: www.flickr.com/photos/papel_quimico/1946779055
Leticia diz:
quem é ela?
Gabi diz:
a ana, do queb
Gabi diz:
vc conheceu ela no ocidente
Leticia diz:
ahmm
Leticia diz:
tá meninas
Leticia diz:
eu cometi o erro da minha vida
©amila diz:
ã????
Leticia diz:
achei que tinha visto o horário de crimes de autor
Leticia diz:
na pré-estréia
Leticia diz:
cheguei no bourbon assis brasil
Leticia diz:
e não tava passando o filme
©amila diz:
:S
Leticia diz:
aí tive que ver antes só do que mal-casado
Leticia diz:
é
Leticia diz:
:S
©amila diz:
e era bom?
Leticia diz:
:S
Leticia diz:
hahahaha
©amila diz:
eu assisti donos da noite
Leticia diz:
e como era?
©amila diz:
bem bom
Leticia diz:
pois é
Leticia diz:
li uma matéria falando bem do filme hoje na zero
©amila diz:
bem feitinho
©amila diz:
bom, mas esperemos para dicutir um filme as três

(to be continued...)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Podres Poderes

Cinema, jornalismo, ética(ou falta dela) e política. Uma mistura que pode não dar certo. Mas no filme de Lúcia Murat, Doces Poderes, deu.

O filme protagonizado por Marisa Orth e Antônio Fagundes, conta a história de uma jornalista (Orth) que assume a principal rede de TV do país em Brasília, justamente no período eleitoral. O então diretor está saindo do cargo para assumir a assessoria de um candidato de direita. Assim como ele, muitos jornalistas estão migrando para as assessorias dos candidatos. Ela começa a reestruturar a equipe enquanto tenta manter a postura ética que os jornalistas todos deveriam seguir.

O longa mostra o envolvimento do jornalismo com a política. Mesmo sendo de 96, é totalmente compatível com os dias de hoje, com essa manipulação que a mídia nos faz engolir. Como os meios para se ganhar uma eleição são obscuros e corruptos. Revela também os bastidores das campanhas dos deputados, como os responsáveis por elas lidam com esse trabalho.

Um filme crítico e simples. Sutil na medida, e verdadeiro.

Lúcia Mutrat é a diretora do incrível Quase dois irmãos, com Caco Ciocler, sobre presos políticos e presos normais nas mesmas celas, na época da ditadura. Também fica a dica.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck... - Parte 2


Comprovando a velha teoria de que um homem idoso não sobrevive por muito tempo à morte da mulher, morreu no domingo o roteirista Peter Viertel, 68 anos, autor de Uma Aventura na África, de John Houston, que - confesso - eu não vi.


Viertel faleceu apenas três semanas após Deborah Kerr, com quem era casado. Segundo o advogado da família, ele já estava internado quando perdeu a esposa e, apesar de ser uma "fortaleza tremenda", a morte "lhe afetou muito".


Tão triste, tão bonito... Parece até coisa de cinema.


sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Já que é Finados...

Só o fato de o diretor de Morte no Funeral ser Frank Oz, idealizador do Muppet Show e dublador do Mestre Yoda, já é o suficiente para que não haja nenhuma dúvida sobre o nível das gargalhadas que o filme pode arrancar. Mas, ainda assim, o longa surpreende.

A premissa já é boa: o patriarca de uma família morre, e o velório será, obviamente, uma grande reunião de pessoas que não se vêem há certo tempo. Aparece um anão. E ele tem segredos bizarros sobre o papai-exemplo-de-bom-homem. Paralelamente, o namorado de uma das parentas tomou ácido achando que era calmante. E tá foda.

O genial do filme é que, apesar de utilizar elementos mais do que batidos, Frank Oz tem piadas novas e geniais. E recicla as batidas com primor. O anão, em qualquer outra comédia, seria um elemento para risadas fáceis. Mas não, ele não é exaustivamente usado. Apenas compõe, com diversos outros "probleminhas", um quadro patético do quão hipócritas podemos ser às vezes.

O surpreendente é que o humor de Morte no Funeral beira o pastelão. Mas, por algum tipo raro de sensibilidade do diretor, cenas que eu teria ódio de ver em um filme do Jackie Chan me fizeram rolar de rir, como a do tio aleijado no banheiro. De verdade. Olha, eu costumo dar risada de tudo mesmo, mas me fazer rir quase ininterruptamente por duas horas, até sentir dor na barriga e falta de ar... Não, não é pra qualquer um.

PS: a única coisa que incomoda demais é o protagonista, Matthew Macfadyen, que interpreta o filho loser do defunto. Ele, que estava lindo em Orgulho e Preconceito, tem cara de sabonete nesse filme. Brochante.