Só o fato de o diretor de Morte no Funeral ser Frank Oz, idealizador do Muppet Show e dublador do Mestre Yoda, já é o suficiente para que não haja nenhuma dúvida sobre o nível das gargalhadas que o filme pode arrancar. Mas, ainda assim, o longa surpreende.
A premissa já é boa: o patriarca de uma família morre, e o velório será, obviamente, uma grande reunião de pessoas que não se vêem há certo tempo. Aparece um anão. E ele tem segredos bizarros sobre o papai-exemplo-de-bom-homem. Paralelamente, o namorado de uma das parentas tomou ácido achando que era calmante. E tá foda.
O genial do filme é que, apesar de utilizar elementos mais do que batidos, Frank Oz tem piadas novas e geniais. E recicla as batidas com primor. O anão, em qualquer outra comédia, seria um elemento para risadas fáceis. Mas não, ele não é exaustivamente usado. Apenas compõe, com diversos outros "probleminhas", um quadro patético do quão hipócritas podemos ser às vezes.
O surpreendente é que o humor de Morte no Funeral beira o pastelão. Mas, por algum tipo raro de sensibilidade do diretor, cenas que eu teria ódio de ver em um filme do Jackie Chan me fizeram rolar de rir, como a do tio aleijado no banheiro. De verdade. Olha, eu costumo dar risada de tudo mesmo, mas me fazer rir quase ininterruptamente por duas horas, até sentir dor na barriga e falta de ar... Não, não é pra qualquer um.
PS: a única coisa que incomoda demais é o protagonista, Matthew Macfadyen, que interpreta o filho loser do defunto. Ele, que estava lindo em Orgulho e Preconceito, tem cara de sabonete nesse filme. Brochante.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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2 comentários:
cara de sabonete!
definiu bem!!
eu me perguntei várias vezes se era ele mesmo!
e concordo com todo o resto!!:)
aham... nem vestígio do irresistível mr. darcy...
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