
Minha lembrança mais antiga dela vem de uma música da Rita Lee. "Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck..." Pra mim, isso seria o suficiente para que ela fosse uma diva do cinema. Teve o nome eternizado em uma música e sua existência é conhecida até mesmo por não-cinéfilos.
Mas, além disso, ela é a protagonista da cena de beijo mais clássica que existe. Quem não se lembra de Deborah e Burt Lancaster rolando na areia, num beijo... ui! de tirar o fôlego? Até mesmo que não viu o filme, até mesmo quem não era nascido.
Deborah foi indicada ao Oscar seis vezes: As Minas do Rei Salomão (1950), Quo Vadis? (1951), Júlio César (1953), Chá e Simpatia (1956), Bom Dia, Tristeza (1958) e A Noite do Iguana (1964). Foi premiada só em 1994, com o prêmio honorário da academia, cujo subtítulo deveria ser: "os, fomos injustos".
Ela morreu na terça-feira, em casa, no condado de Suffolk, aos 86 anos e com Mal de Parkinson. A família só divulgou o fato hoje.
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