sábado, 19 de julho de 2008

O quase retorno...

2008/7/16 Camila Mazzini :

o que vcs acharam do "banquete do amor" ?

2008/7/17 Gabriela Duarte Voskelis :

não sei se é essa a intenção, mas achei esse filme muito ruim pra marcar a volta do blog.

2008/7/18 Leticia Pakulski :

vocês querem re-inaugurar com um filme que nós três vimos? porque ontem fui ver do outro lado e posso tentar escrever alguma coisa, visto que é o primeiro filme bom em quatro meses que consigo ver na semana de estréia (ao menos, acho que é a semana de estréia).

2008/07/18 Gabriela Duarte Voskelis :

eu não faço questão, viu... por mim pode escrever. mas logo, né? Hahahahahahahaha

2008/07/18 Camila Mazzini :

se joga, letícia!




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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sorry...


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POR MOTIVOS MONOGRÁFICOS O BLOG ESTARÁ ABANDONADO ATÉ O FINAL DO SEMESTRE, OBRIGADA!
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quarta-feira, 2 de abril de 2008

A coragem de Mariane



Dirigido pelo inglês Michael Winterbottom, o drama O Preço da Coragem conta a história do jornalista norte-americano Daniel Pearl (Dan Futterman), seqüestrado e decapitado por terroristas no Paquistão, em janeiro de 2002. Pearl era chefe da sucursal do sul da Ásia do jornal econômico Wall Street Journal.

O diretor é Michael Winterbottom, conhecido por filmes engajados, como O Caminho para Guantánamo (2006) e Neste Mundo (que venceu o Urso de Ouro em Berlim 2003). O roteiro é baseado no livro de memórias da viúva de Pearl, a também jornalista Mariane Pearl (Angelina Jolie), francesa de origem cubana estava grávida de cinco meses quando o marido foi assassinado.

O Preço da Coragem é um filme que relata com competência o ocorrido, ressaltando o lado técnico da investigação em detrimento do emocional. O que é também uma referência ao comportamento da própria Mariane, que não se desespera assim que sabe do seqüestro e busca forças para encontrar o marido. O exibido é um retrato de como tudo é encarado por ela: de forma preocupada, mas esperançosa. Bem feito, bem contado. Nada de grandes produções holliwoodyanas, mas com uma pitada de americanismo. O filme, felizmente, não tenta buscar peças faltantes no quebra-cabeça que ainda é o caso.

Angelina Jolie está excelente e consegue passar com o olhar a angústia de sua personagem até a derradeira explosão, que é muito emocionante.

quinta-feira, 6 de março de 2008

The 2008 Hollywood Portfolio: Hitchcock Classics




A última edição da revista Vanity Fair inclui um ensaio fotográfico apresentando atores de Hollywood recriando cenas clássicas de Hitchcock em um artigo intitulado The 2008 Hollywood Portfolio: Hitchcock Classics. As fotos, de Annie Leibovitz são estreladas por Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Naomi Watts, Scarlett Johansson, Jodie Foster, Javier Bardem, Marion Cotillard, entre outros. Genial!!

Aí vão algumas:



domingo, 17 de fevereiro de 2008

Bebê por classificados


Parece que Pequena Miss Sunshine inaugurou, no ano passado, a era das comédias independentes no Oscar. 2008 é a vez de Juno, um filme que, apesar de possuir um carisma inquestionável, deixa a desejar se comparado com as aventuras da família de losers.

Dirigido por Jason Reitman, do ácido e politicamente incorreto Obrigado por fumar, Juno é mais uma crítica à hipocrisia da sociedade americana - ou, por que não, da sociedade ocidental como um todo. Com uma abordagem leve e nada descompromissada, Reitman faz um passeio por temas como gravidez na adolescência, aborto, maturidade e amor. Tudo isso pelos olhos da jovem Juno, interpretada por Ellen Page, que aos 16 anos engravida de um colega de colégio e precisa decidir como lidar com a nova descoberta.

Logo na introdução do filme percebemos que não se tratará de uma daquelas histórias bobinhas sobre relacionamentos na adolescência, com jovens estereotipados, festas e final feliz. Juno é estranha. E autêntica demais. Por isso, quando descobre que está grávida (após fazer TRÊS testes de gravidez), ela não decide casar, não decide criar a criança com ajuda dos pais e muito menos abortar. Ela simplesmente tem a idéia de DOAR o bebê para um casal que achou nos classificados do jornal, ao lado de anúcios de pássaros raros. Assim, muito conscientemente e com motivos bem fundamentados.

A partir daí, acompanhamos a gravidez da menina, seus conflitos com as mudanças do corpo, sua relação com o pai do bebê e com os futuros pais da criança, um casal milionário que... digamos assim... não está bem afinado nos planos pro futuro.

Apesar das quatro indicações para o Oscar (melhor filme, direção, roteiro original e atriz para Ellen Page), Juno não é nenhuma obra prima. Mas tem quatro pontos decisivos para ser um filme que valha (e muito) a pena ver até sem a carteirinha de estudante.

1. O longa não tem julgamentos morais. Nada de "devia ter usado camisinha" ou "isso que dá ser sexualmente ativa tão cedo". Pelo contrário. Apesar de tomar uma decisão no mínimo inusitada e contra os instintos naturais de maternidade femininos, Juno continua sendo uma menina carismática demais. A frieza dela não causa repulsa em nenhum momento. Ponto pro diretor, não deve ter sido nada fácil encontrar o meio termo entre a inconseqüência natural da juventude e a falta de humanidade.

2. A atuação de Ellen Paga realmente é um primor. A personagem carrega uma certa apatia e desprezo pela humanidade e suas convenções que a atriz consegue transmitir com sucesso. Frases como "estava resolvendo um problema que está bem além do meu nível de maturidade" demonstram uma ironia afiada que é sempre bem-vinda.

3. A trilha sonora. Com músicas de The Velvet Underground, Cat Power e Belle & Sebastian, é impossível não sair do cinema empolgado pra baixar toda a trilha sonora.

4. O desfecho é absolutamente natural, assim como é a vida. Nada de grandes tragédias, nada de felicidade eterna. Tudo assim, como tem que ser, normal. Inclusive com uma música bem "nada de mais".

E vale também prestar atenção na forma que Reitman trata o aborto, mostrando a banalização dessa prática nos Estados Unidos. Há uma espécie de ONG na qual com uma simples ligação se consegue um aborto de graça e sem maiores explicações. A clínica e a atendente são bizarras. Além disso, nenhum dos personagens deixou de cogitar o aborto como uma alternativa. Nem a própria Juno.

Antes que eu me esqueça: o filme é engraçadíssimo, ok?

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Just Like Honey

Lembram da cena final do Encontros e desencontros? Um sussurro entre os personagens de Murray e Johansson, ininteligível, que mostra uma cumplicidade que não deve ser compartilhada por terceiros, cercada pela música "Just Like Honey", do Jesus & Mary Chain? Pois, o meu amigo Marco Chaparro me mandou o link de um vídeo do Youtube onde, supostamente, os autores conseguiram traduzir o que é sussurado. Não dá pra ter certeza, mas é coerente.

Vejam vocês mesmos.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008


A última edição da Rolling Stone americana tem uma lista com as melhores músicas de filmes da década de 80. E olha, é uma listinha de dar água na boca e saudade da Sessão da Tarde pra qualquer um que tenha seus 20 e poucos (ou muitos) anos.

Concordo com eles em quase tudo. Faltou Stand By Me, do filme Conta Comigo. E, evidentemente, eu subiria I've Had the Time of My Life para o topo da lista.

Aí vai:

1. Don't You Forget About Me, Simple Minds (Clube dos Cinco)
2. Purple Rain, do Prince (Purple Rain)
3. Eye of the Tiger, do Survivor (Rocky III)
4. Take My Breath Away, do Berlin (Top Gun)
5. You're The Best Around, do Joe Esposito (Karate Kid)
6. I've Had the Time of My Life, de Bill Medley & Jennifer Warnes (Dirty Dancing)
7. Holiday Road, de Lindsey Buckingham (Que Paródia de Férias)
8. In Your Eyes, do Peter Gabriel (Digam o que quiserem )
9. Oh Yeah, do Yello (Curtindo a vida adoidado)
10. Danger Zone, do Kenny Loggins (Top Gun)